Sabrina Demozzi
Aconteceu comigo. Fui almoçar em um restaurante em Curitiba com meu irmão. Chegando lá, tudo muito agradável, tudo muito bacana. O cardápio, com opções do dia, também era interessante. Resolvemos pedir. Chamamos o garçom. O primeiro prato que pedimos havia acabado. Trocamos, e também não havia a segunda opção. Na terceira tentativa só havia prato para uma pessoa. Diante do nosso questionamento, o garçom diz: bem é que já é uma e meia da tarde e o movimento foi grande. Uma e meia da tarde para o almoço amigo, eu falei. O serviço está só no começo!
Se fosse só isso tudo bem. Mas, havia outras coisas. No cardápio outros erros. Isso é básico: nunca coloque tradicional, autêntico ou outra palavra se o produto não o for. Salada Ceasar Tradicional eu perguntei a ele, não leva tomate seco, ele respondeu: a tradicional leva. Bem, só por aí já dá pra perceber porque não vou voltar ao lugar. A comida pode até ser boa, mas o atendimento pecou e muito. E em casos de estabelecimentos de alimentação ele é responsável por 70% da volta ao cliente ao lugar.
Depois deste episódio, é evidente que sempre que alguém pergunta do lugar, falamos deste problema. Tem gente que chega até a desistir. Mas, como resolver? A equipe da cozinha tem que estar em sintonia com o pessoal do salão. Um cliente não deve pagar pela falta de comunicação entre os setores. E em alimentação, nunca, mas nunca engane o cliente. Essa é a pior coisa que pode acontecer. O boca a boca pode acontecer para o bem e para o mal também.
E você, já foi mal atendido em algum restaurante? A situação foi contornada? Conte pra mim!
Na semana que vem eu vou fazer um comentário sobre um autêntico restaurante italiano que não servia molhos ao sugo.