Quem fiscaliza a comida no shopping?

7 ago

Um dos únicos lugares perto do meu trabalho para almoçar é um shopping de alto padrão em Curitiba. Como tenho pouco tempo pra almoçar, geralmente como em algum lugar que deveria ser rápido, afinal o conceito é de fast food. Mas não é bem o que acontece. Esses dias esperei 30 minutos por um obentô, aquela marmitinha japonesa que tem várias comidinhas em porções pequenas. O sushi veio arregaçado, o brocólis tinha um “caminho” de um bichinho e o missôshiro estava gelado.

Há 1 mês atrás um rapaz de outro estabelecimento tentou me convencer que um filé de salmão levava 25 minutos para ser grelhado. Outro estabelecimento optou por servir pratos executivos e esqueceu do cardápio típico que é mexicano. Mais de 25 minutos por tacos que vieram quebradiços e frios. A propósito: de mexicano o prato executivo não tem nada: a não ser um título que eles inventam pra tentar contextualizar. E o prato de camarão que tem 70% de arroz? R$ 20,00 por arroz?  Claro que há lugares que demonstram respeito pelo cliente. Mas a coisa é braba…

E quando duas pessoas comem no mesmo lugar e as duas passam mal? E quando elas tentam reclamar e não há um único canal de comunicação com o estabelecimento? E um buffet que não higiniza corretamente as hortaliças e verduras? Eu realmente desconfio de um restaurante que sequer lava as folhas que serve. Imagina o que eles devem fazer com a carne. Com base nessas e outras, evito a todo custo comer nesse shopping. Como não tenho o hábito de frequentar shoppings pra “passear” pra mim não faz a menor diferença, mas fica aí a pergunta: quem fiscaliza a comida de shopping?

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